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É verdade que enxaguante bucal faz mal? Venha descobrir!

Tempo de leitura 5 min

O enxaguante bucal é um produto bastante utilizado para complementar a higiene após a escovação e uso do fio dental. Ele também é popular por ajudar nas limpezas rápidas, quando a escovação não é possível ou quando é preciso melhorar o hálito. É um produto que une agentes antibacterianos com ingredientes que dão sabor e sensação de frescor.

Mas, apesar da popularidade do enxaguante, algumas pessoas relatam desconforto, ardência, queimação e ressecamento na boca quando o utilizam. Em alguns casos, o aparecimento de aftas contribui para a suspeita de que o enxaguante bucal faz mal.

Para desmistificar essa dúvida comum, reuni neste post algumas orientações sobre o uso do produto, tipos e suas propriedades. Confira!

Quais são os tipos de enxaguante bucal?

Quando falamos enxaguante bucal, o foco é abranger uma categoria de produtos com objetivos parecidos: complementar a higiene bucal. Porém, como sabemos, há várias marcas no mercado com composições diferentes.

Há enxaguantes bucais que visam à qualidade estética, ou seja, limpar os dentes e dar um aspecto de branqueamento. Outros são focados na prevenção a cáries, geralmente trazendo o flúor em sua composição. Os enxaguantes podem variar, também, de acordo com seu princípio ativo, que podem ser:

  • óleos essenciais — provocam uma sensação refrescante e um sabor agradável ao enxaguante;
  • clorexidina e cloreto de cetilpiridínio — substância que contribui com o controle das placas bacterianas;
  • flúor — ajuda na prevenção contra cáries;
  • antissépticos — ajudam no combate às bactérias que causam placas e gengivites;
  • nitrato de potássio e fluoreto de estanho — visam dar um maior alívio com foco na redução da hipersensibilidade.

O enxaguante bucal faz mal?

O enxaguante bucal é um produto com a finalidade de limpar a boca, melhorar o hálito e matar as brácteas ruins. Em suma, não é um produto projetado para fazer mal à saúde. Por outro lado, se utilizado de maneira inadequada, o enxaguante pode, sim, acabar causando desde desconfortos até problemas mais sérios. Veja abaixo alguns exemplos.

Desequilíbrio na microbiota da boca

Pouca gente sabe, mas nem todos os microrganismos presentes em nossa boca são prejudiciais. Alguns estão ali para ajudar na quebra da comida e manter os dentes e gengivas saudáveis. O uso excessivo de enxaguantes bucais com ação antibacteriana pode desequilibrar essa microbiota.

Vamos a um exemplo apenas para a ilustração. Pense no enxaguante bucal como o equivalente a antibiótico.

Da mesma forma que os antibióticos podem atrapalhar o equilíbrio das bactérias em seu intestino, o que pode levar a uma função imunológica deficiente e uma série de outros problemas, o enxaguante bucal em excesso pode eliminar as bactérias da boca indiscriminadamente, incluindo as que ajudam na proteção.

Manchas nos dentes

Alguns enxaguantes bucais, dependendo da composição, causam a redução do PH da saliva, e isso pode tornar os dentes mais porosos pelo desgaste. Dentes mais porosos são mais suscetíveis à formação de manchas causadas por alimentos pigmentados, como café e vinho, além do corante utilizado no próprio enxaguante.

Redução do paladar

Um enxaguante bucal que possui álcool em sua composição pode causar a redução do paladar, pois essa substância inibi as funções das papilas gustativas. Isso tende a se agravar com o uso recorrente do produto por um período longo e contínuo.

Irritações ou aftas na boca

Existem enxaguantes bucais que podem trazer um ingrediente chamado lauril sulfato de sódio (SLS), que também é utilizado em alguns cremes dentais para criar uma sensação de espuma na boca. Se você tem a propensão de desenvolver aftas, usar um enxaguante bucal que contenha SLS tende a piorá-las.

O enxaguante bucal deve ser utilizado todos os dias?

Como vimos até aqui, o enxaguante bucal deve ser utilizados com cautela e nunca para substituir a escovação e uso de fio dental. Somente a partir desses dois procedimentos que, de fato, a higiene dos dentes estará completa. O enxaguante é apenas um complemento.

Qual é a frequência de uso adequada?

A frequência ideal de uso de um enxaguante bucal é aquela que seu dentista recomenda. Caso você esteja comprando um por conta própria, o que não é o mais recomendável, tente fazer um uso racional. Uma vez ao dia é o recomendado pela maioria dos profissionais. Vale lembrar que o uso excessivo traz prejuízos para a microbiota, além de irritações na mucosa.

O enxaguante bucal resolve o problema de halitose?

Embora há quem utilize o enxaguante bucal como ferramenta para combater os sintomas da halitose, é importante saber que o enxaguante é apenas um paliativo. Para tratar a halitose, é importante entender a raiz do problema. Não basta perfumar a boca, pois, em alguns casos, isso pode até piorar o efeito.

A halitose tem várias causas, como a falta de escovação regular e ingestão de determinados tipos de alimentos, além de problemas de saúde, como refluxo ácido e diabetes. Sendo assim, procure um dentista para descobrir as raízes de sua halitose. Assim, você poderá se livrar do problema e não apenas camuflá-lo.

Como escolher o melhor enxaguante bucal?

Pode ser muito fácil ir até um supermercado ou farmácia e escolher um dentre as várias opções de enxaguante bucal, como qualquer outro produto voltado para a limpeza e proteção dos dentes. No entanto, o procedimento indicado é sempre consultar seu dentista com antecedência.

É o dentista que conhece como poucos, a sua saúde bucal e os eventuais problemas que você pode ter. Com base nesse histórico, ele poderá indicar o produto com a composição correta para sua situação, além de orientar sobre a forma certa de utilizá-lo no dia a dia.

Espero que o post ajude a tirar sua dúvida sobre se o enxaguante bucal faz mal ou não e quando ele pode trazer algum prejuízo. Note que, se utilizado corretamente, com a recomendação de um dentista, o enxaguante bucal pode se tornar um aliado da escovação e do fio dental, contribuindo com a sua saúde.

Gostou do post? Agora, é sua vez de relatar a experiência com a utilização do enxaguante bucal, é positiva ou negativa? Compartilhe seu relato nos comentários abaixo.

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