Quando fazer implante dentário? Entenda aqui!

Com o passar dos anos, os tratamentos odontológicos passaram por muitas mudanças. Os avanços tecnológicos permitiram o desenvolvimento de procedimentos cada vez mais eficientes, rápidos e, claro, indolores, que proporcionam não só melhores resultados, mas também uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Assim, é natural se perguntar quando fazer um implante dentário e se essa solução é a mais indicada.

Os implantes são modernos, muito eficazes e essenciais para a saúde de pacientes que perderam um ou mais dentes por qualquer razão. No entanto, muitas pessoas ainda têm uma série de dúvidas sobre o assunto e não sabem exatamente como esse tipo de tratamento é feito.

Pensando nisso, preparamos um artigo especial para explicar melhor esse conceito e prepará-lo para um futuro procedimento. Ao longo da conversa, você descobrirá o que são os implantes, quais são os tipos, quando são indicados e os benefícios de sua execução. Tudo pronto? Então, boa leitura!

O que são implantes dentários?

Qualquer um de nós é suscetível a perder um ou mais dentes, não é mesmo? Vários motivos podem levar a isso, como problemas bucais, doenças autoimunes e acidentes. Felizmente, frente a essas situações, não é necessário passar o resto da vida com a tão indesejada “janelinha” na boca.

Os implantes dentários são estruturas sintéticas produzidas com o objetivo de substituir os dentes naturais. Para isso ocorrer, eles contam também com um suporte que é fixado na região óssea da face, garantindo estabilidade e segurança para os usuários.

Como funciona o implante dentário?

Na prática, o implante dentário começa com um procedimento cirúrgico no consultório odontológico para instalação do suporte — um pino metálico que deve ser fixado na estrutura óssea da boca —, o qual funciona como um substituto da raiz do dente. Sobre ele, é colocado um dente artificial para repor o que se perdeu.

Antes disso, no entanto, é necessário que o paciente passe por uma avaliação com o cirurgião-dentista para saber quando fazer um implante dentário é adequado para o seu caso. Para isso, são realizados exames de radiografia e tomografia, além de fotografias odontológicas, visando analisar a estrutura bucal.

Um detalhe interessante é que a colocação do pino e do dente artificial não são feitas no mesmo dia. Após a cirurgia para instalação do suporte, é preciso aguardar de 3 a 6 meses para que o tecido ósseo se integre ao implante. Só então o novo dente é colocado no lugar para compor o sorriso do paciente.

Quais são os tipos de implantes mais comuns?

Há vários tipos de implantes dentários diferentes. Cada um deles terá, evidentemente, objetivos e indicações bem variados. Para conhecer o que melhor se encaixa no seu caso, é necessário conversar com um dentista especialista em próteses, que determinará quais são as suas necessidades.

O profissional também é quem deve determinar quando fazer um implante dentário é a melhor opção para cada paciente. Caso esse seja o tratamento indicado, existem algumas opções a serem consideradas.

A seguir, confira alguns dos tipos mais comuns:

• prótese ósseo-integrada — é implantada diretamente no osso e feita em pequenas etapas;
• prótese protocolo — ideal para a reabilitação de pessoas que perderam muitos ou todos os dentes;
• prótese overdenture — é uma prótese que pode ser removida pelo paciente;
• implantes unitários — são feitos quando um ou poucos dentes foram perdidos.

Esses são apenas alguns dos tipos disponíveis. Novamente, é preciso salientar que não há uma recomendação única que valha para todos os pacientes com determinada característica. É sempre preciso avaliar bem cada caso para descobrir quando fazer um implante dentário e qual é o modelo mais adequado para a pessoa.

Como eles são feitos?

Os implantes podem ser confeccionados utilizando vários materiais. Todos eles são completamente seguros para a saúde e podem ser utilizados com tranquilidade, oferecendo segurança, resistência e durabilidade.

Os materiais mais comuns são:

• resina;
• porcelana;
• zircônia;
• titânio.

Esses são os materiais utilizados tanto na prótese (a parte que é semelhante ao dente) quanto no parafuso que a fixa ao osso do paciente (corresponde aos metais citados). Para ele, inclusive, há a utilização de muitas outras ligas, que podem conter alumínio, entre outras possibilidades.

Afinal, quando fazer um implante dentário?

O implante é recomendado no caso de perda dentária, seja ela total (quando afeta todos os dentes), parcial (quando apenas alguns estão faltando) ou unitária (no caso em que apenas um dente é perdido). Essa perda pode ser ocasionada por uma série de fatores, entre eles:

• acidentes;
• bruxismo;
• gengivite;
• infecções;
• cáries.

Além disso, doenças variadas, como o câncer, também podem fazer com que alguns dentes sejam perdidos. Nesse caso, a implantação de próteses também pode ser recomendada.

Apesar de todas essas recomendações, a indicação de implante sempre partirá do cirurgião dentista, que avaliará as necessidades do paciente e o seu estado geral de saúde, liberando ou vetando a execução do procedimento.

Quando o implante dentário pode ser indicado?

Até aqui, você já entendeu que essa é uma ótima solução para quem perdeu dentes e quer ter o sorriso completo novamente. Muitas vezes, esse tratamento também é buscado por quem já recorre à prótese removível, mas não se sente confortável com ela e quer mais estabilidade na boca.

Contudo, o cirurgião-dentista precisa considerar outros fatores além do desejo do paciente antes de indicar quando fazer um implante dentário. São eles:

• ter a gengiva saudável;
• ter estrutura óssea adequada para receber o implante;
• ter bons hábitos de higiene bucal.
• não apresentar nenhuma condição pré-existente que torne o procedimento inviável.

Quando esse tratamento pode ser contraindicado?

Há alguns casos em que o implante dentário realmente não é uma opção para o paciente e a solução é buscar outras alternativas, como as próteses dentárias, para repor os dentes perdidos. Confira alguns exemplos de contraindicações:

• insuficiência óssea — impossibilita a osseointegração;
• estar em formação óssea — é o caso de crianças e adolescentes;
• ter doenças bucais — em caso de tártaro, cárie, gengivite e outros problemas, o ideal é tratar a doença antes do implante;
• ser gestante — o procedimento é um risco desnecessário à gestante e ao bebê;
• tabagismo — atrapalha a cicatrização;
• ter diabetes, doenças cardíacas, doenças autoimunes, problemas renais, câncer ou distúrbios de coagulação do sangue — há maior risco de complicações.

Como dá para perceber, a contraindicação pode ser apenas temporária, em algumas situações. Por isso, é importante fazer uma avaliação com o dentista e com um médico para conhecer os riscos e descobrir quando fazer um implante dentário pode ser possível.

Quais os cuidados ao colocar implante dentário?

Depois do procedimento, é fundamental adotar alguns hábitos e cuidados para não ter nenhuma complicação. Nos primeiros dias após a cirurgia para colocação do implante, esses são os principais:

• ficar de repouso, sem fazer atividades físicas e pegar peso;
• tomar os medicamentos prescritos pelo cirurgião-dentista;
• fazer a higienização bucal com uma escova de cerdas macias, creme dental não abrasivo e fio dental;
• aplicar compressas frias para evitar inchaço no local;
• ingerir somente alimentos líquidos, pastosos e frios ou gelados;
• seguir todas as orientações do especialista que realizou o procedimento.

Quais são os benefícios de se investir nesse procedimento?

Já aprendeu bastante sobre os principais implantes dentários, seus tipos e as indicações? Agora, chegou o momento de descobrirmos os principais benefícios de investir nesse tipo de tratamento. Confira, a seguir.

Segurança para sorrir e autoestima

Quando uma pessoa não tem todos os dentes, ela se sente insegura para sorrir devido ao receio de julgamentos. Isso é sempre um problema, que pode gerar muita ansiedade e destruir a autoestima dos pacientes que sofreram a perda dentária. Assim, os implantes são uma ótima forma de fazer com que essa segurança seja recuperada.

Ao poder sorrir novamente, há a restauração da autoestima. Com isso, todos os âmbitos da vida de uma pessoa podem ser beneficiados, desde o pessoal até o profissional. Lembre-se de que, na sociedade, o sorriso é como um cartão de visitas. Por isso, deixá-lo bonito, confiante e saudável também pode ser muito vantajoso para os negócios.

Função mastigatória

Outro problema muito comum e recorrente em casos de perda dentária é a dificuldade de mastigação. Assim, comer pode deixar de ser um prazer e se transformar em um verdadeiro tormento. Essa situação é um bom exemplo de quando fazer um implante dentário, já que o tratamento devolve a função mastigatória ao paciente quase que instantaneamente.

Prevenção de problemas

Muitos problemas podem ser causados com a perda dentária. Dentre eles, é possível citar a movimentação dos dentes, fazendo com que eles fiquem tortos e desalinhados. Isso gera impactos tanto para a saúde (dentes que estão um por cima do outro, por exemplo, estão mais propensos a desenvolver cáries) quanto para a estética.

Redução de dores

Além dos problemas com as cáries e outras doenças ocasionadas pelo acúmulo de placa bacteriana, a movimentação dos dentes pode gerar dores de outra natureza, como problemas nos nervos, devido à pressão inadequada, ou fortes dores na cabeça. Para prevenir esse tipo de ocorrência, você pode contar com os implantes.

É interessante saber quando fazer um implante dentário, não é mesmo? Agora que você sabe mais sobre esse assunto, já pode procurar um dentista qualificado e especializado para fazer uma avaliação odontológica e identificar se esse tratamento é uma boa opção para você. Assim, seu sorriso e sua qualidade de vida poderão ser restabelecidos de maneira rápida e muito simples.

Para saber ainda mais sobre esse assunto, confira o nosso post sobre como deve ser feita a manutenção de dentes implantados. Boa leitura!