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Quem tem diabetes pode fazer implante dentário? Descubra!

Tempo de leitura 7 min

O diabetes é uma doença crônica que se caracteriza pelo aumento dos níveis de glicose no sangue, resultando em desafios na cicatrização e algumas restrições na rotina dos pacientes. Mas será que quem tem diabetes pode fazer implante dentário?

Neste artigo, exploraremos mais sobre essa condição, seus impactos na saúde geral e bucal, e como se dá a convivência entre o diabetes e o implante dentário. Convidamos você a continuar a leitura e aprender mais conosco sobre o assunto!

O que é diabetes e quem ele pode afetar?

O diabetes é uma condição metabólica crônica que impacta a capacidade do organismo de produzir ou utilizar insulina, um hormônio essencial para o controle da glicose no sangue, produzido pelo pâncreas. Existem dois principais tipos de diabetes: tipo 1 e tipo 2.

Por outro lado, o diabetes tipo 1, embora possa se manifestar em qualquer idade, é mais frequente em crianças e adolescentes. Nesse tipo, o corpo produz insuficiente ou nenhuma insulina, exigindo injeções diárias do hormônio para manter os níveis de glicose controlados.

Já o diabetes tipo 2, mais comum em adultos, está associado a uma utilização menos eficaz da insulina pelo corpo. O controle do tipo 2 está diretamente ligado a um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta equilibrada e uma rotina de exercícios. Muitas pessoas desse grupo, além dos cuidados práticos, também necessitam de medicamentos orais ou insulina para manter os níveis de açúcar no sangue adequados.

É necessário haver um controle rigoroso da doença, já que os níveis elevados de glicose a longo prazo podem resultar em complicações sérias afetando órgãos como o coração, artérias, rins, olhos, nervos, entre outros.

Um paciente com diabetes pode fazer implante dentário?

Sim! A boa notícia que trazemos neste conteúdo é que quem tem diabetes pode fazer implante dentário. Porém, há algumas condições que precisam ser consideradas antes da cirurgia ser, de fato, marcada:

  • a doença deve estar controlada;
  • o profissional deve fazer o exame de hemoglobina glicada (para que se saiba qual é a taxa da glicemia em períodos prolongados);
  • o paciente deve informar quais são as medicações utilizadas no tratamento;
  • caso a doença não esteja controlada, antes do procedimento ser feito, um endocrinologista deve ser acionado, corrigir os níveis de insulina e preparar o paciente para receber o implante dentário.

Todas essas precauções asseguram a prevenção da rejeição do implante dentário pelo organismo, uma vez que a condição hiperglicêmica pode causar complicações no processo de cicatrização e remodelação óssea do paciente.

Quais são as implicações dessa doença na saúde geral do paciente?

Antes de qualquer apresentação, vale reforçar que o diabetes só prejudica a vida e saúde geral do paciente caso a doença não esteja sendo tratada e controlada. Assim, caso o diabético esteja mantendo uma rotina de vida positiva, com hábitos saudáveis e uma dieta restritiva, o diabetes não implica nada na saúde geral.

Caso contrário, há diversas implicações negativas. Veja, a seguir, as 3 principais implicações do diabete na saúde do paciente!

Nefropatia diabética

O aumento dos níveis de açúcar no sangue resulta em danos à estrutura dos rins, sobrecarregando esses órgãos a ponto de comprometer sua capacidade de filtrar adequadamente as proteínas essenciais. Algumas dessas importantes proteínas podem escapar pela urina, caracterizando a microalbuminúria, um sinal precoce de insuficiência renal.

Se essa situação persistir, os rins do diabético podem eventualmente perder a capacidade de filtragem, resultando no acúmulo de resíduos no sangue, levando, por fim, à falência dos órgãos.

Retinopatia diabética

A segunda complicação associada ao diabetes se dá pela vulnerabilidade das células oculares ao excesso de açúcar, especialmente as células da retina, resultando na retinopatia diabética. Existem dois tipos desta condição: não proliferativa e proliferativa.

O tipo primeiro é mais comum, o qual envolve o inchaço e bloqueio dos vasos sanguíneos na parte posterior do olho. À medida que essa condição se agrava, o fluido que deveria passar por esses vasos pode se acumular no interior do olho, provocando uma visão turva e, caso não for tratado, levando à cegueira.

Já o tipo proliferativo pode ser ainda mais grave, já que, ao longo dos anos, a retina do diabético deixa de receber oxigênio devido à obstrução total dos vasos sanguíneos. O organismo, por sua vez, tenta compensar produzindo novos vasos, mas esses são ineficazes e se formam em locais inadequados, gerando hemorragias, descolamento da retina e até glaucoma.

Neuropatia diabética

Dentre as complicações associadas à diabetes, essa é a mais comum. A neuropatia envolve danos nos nervos e comprometimento da circulação sanguínea, que pode resultar em formigamento nos pés e perda de sensibilidade na região.

Esse quadro pode levar a uma condição na qual o paciente não percebe ferimentos e lesões e que, por falta de cuidados adequados, acabam infeccionados.

Em casos mais graves, quando o paciente também apresenta doença arterial periférica — uma redução no fluxo sanguíneo para os pés — é comum o desenvolvimento de úlceras e infecções. Em casos graves e de não tratamento, essas complicações podem resultar também na necessidade de amputação do membro.

E na saúde bucal?

Pacientes com diabetes não controlado enfrentam um elevado risco de desenvolver problemas bucais, isso por conta do descontrole da glicemia e à interferência na produção salivar.

Dessa forma, há algumas problemáticas bucais que são ainda mais comuns em diabéticos, entre elas estão a gengivite e a periodontite, esta última caracterizada por inflamação avançada na gengiva, podendo provocar até perda óssea.

Vale também comentar que as doenças periodontais podem impactar os níveis glicêmicos desses pacientes, enquanto distúrbios de cicatrização e alterações fisiológicas reduzem a capacidade imunológica, aumentando a probabilidade de infecções na região bucal.

Quais são os cuidados que os diabéticos precisam ter em relação aos implantes?

Agora que já sabemos que quem tem diabetes pode fazer implante dentário (caso a doença esteja controlada). Vamos aos cuidados especiais para os diabéticos que investiram no seu sorriso e fizeram implantes dentários.

Na cirurgia

A colocação dos pinos de titânio é um processo um pouco mais delicado em pacientes com diabetes. Há implantes de titânio com superfície hidrofílica (recomendados especialmente para esse grupo), favorecendo uma cicatrização mais eficaz do osso ao redor do implante. Além disso, há ainda a recomendação de se realizar a cirurgia de implante nas primeiras horas da manhã, já que é nesse período que os níveis de glicose no sangue tendem a estar mais baixos.

No pós-operatório

Depois que o serviço do cirurgião dentista estiver completo, o pós-operatório é a hora do comprometimento do paciente se redobrar. Entre os principais cuidados estão as seguintes recomendações:

  • manter o diabetes controlado;
  • garantir a higiene bucal (com, no mínimo, 3 escovações diárias com uso de fio dental);
  • uso de enxaguante bucal, no mínimo, 2 vezes ao dia;
  • visitar o dentista responsável, pelo menos, uma vez a cada 6 meses.

Não há dúvidas de que investir em implantes dentários é um caminho certeiro para o aumento da sua qualidade de vida. Depois de receber a notícia de que quem tem diabetes pode fazer implante dentário, o próximo passo é encontrar um dentista de confiança para realizar o procedimento com segurança e com a garantia de ter um sorriso ainda mais bonito!

Nós, da OdontoCompany, garantimos a eficiência e segurança que você precisa para realizar um implante dentário. Entre em contato com a nossa equipe e saiba mais!

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