Herpes na gengiva: causas, sintomas e tratamento
O herpes simples é uma infecção viral para a qual 99% da população desenvolveu imunidade durante a infância e a adolescência, segundo estimativa da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Apesar do contato viral, a maior parte das pessoas não chega a sofrer com o estágio avançado da doença, mas, quando o problema deixa de ser latente, surgem sintomas como ardor, queimação e incômodo na pele.
Pensando nisso, este conteúdo apresenta o que é herpes na gengiva e mostra qual é a diferença entre esse problema, caracterizado pela presença de bolhas e feridas, e as aftas na cavidade. Depois, o artigo explica por que ocorre herpes gengival, quais são os principais sintomas e qual é o tratamento indicado para o mal-estar na estrutura de sustentação dos dentes.
Continue a leitura e saiba tudo sobre herpes na gengiva!
Afinal, o que é a herpes bucal?
Infecção causada por um vírus altamente transmissível em seres humanos, a herpes bucal se caracteriza pelo aparecimento de pequenas vesículas (elevação da pele contendo líquido em seu interior) e bolhas na boca, nos lábios e na gengiva.
As lesões, com duração de, aproximadamente, uma semana, também podem causar coceira, ardência e formigamento nessa parte do corpo, devendo o paciente procurar ajuda especializada para tratar o problema.
Qual é a diferença entre herpes e aftas na boca?
Muitas pessoas se perguntam sobre a diferença entre as lesões de herpes e as aftas presentes na mucosa da boca. Mas os dois problemas, apesar de serem facilmente confundidos, são bastante diferentes e têm causas distintas. Sabe por quê?
A principal diferença se deve ao fato de a herpes ser uma doença infectocontagiosa, enquanto as aftas são pequenas úlceras de origem sistêmica, isto é, são causadas, geralmente, por mudanças hormonais, estresse e ingestão de frutas ácidas.
Como a herpes bucal pode chegar até a gengiva?
Respondendo à pergunta, pessoas que tiveram contato com o herpes simples e estão com o vírus em estado latente (agente patológico permanece inativo e o paciente não relata nenhum sintoma da doença) no corpo podem desenvolver, sobretudo com baixa imunidade, longa exposição ao sol e período de ansiedade e estresse emocional, as lesões nos lábios, na boca e na gengiva.
Apesar de as feridas serem mais comuns no canto da boca e nos lábios, os sintomas de herpes gengival incluem a vermelhidão do tecido e o aparecimento de úlceras incômodas nessa estrutura que oferece suporte para os elementos dentários.
Desse modo, é importante ter um diagnóstico preciso sobre a doença, já que outras condições bucais, a exemplo da gengivite (infecção do tecido gengival) e da periodontite (quadro avançado de gengivite), acometem a gengiva e causam vermelhidão, inchaço e sangramento no local.
Quais são as principais causas para o aparecimento de herpes na gengiva?
O contato com o vírus herpes simples ocorre, principalmente, pelo contato com a saliva humana e superfícies contaminadas pelo micro-organismo. Nesse sentido, o paciente que coloca objetos contaminados na boca ou beija outras pessoas diagnosticadas com o problema tem alta chance de contrair a doença.
Quais sintomas da herpes na gengiva?
Neste momento, você sabe o que é e quais são as causas comuns de herpes na gengiva. Mas a dúvida que fica é como identificar o problema, não é? Adiante, veja quais são os sintomas que caracterizam essa condição bucal!
Bolhas
Ao ser ativado no corpo, o vírus do herpes simples provoca coceira e ardência no local onde surgirão as lesões. Em seguida, aparecem pequenas bolhas em forma de buquê, deixando a gengiva com coloração avermelhada e aparência inchada. Ao final, as bolhas se rompem e liberam um líquido altamente infeccioso.
Sangramento
No processo de cicatrização, é normal ocorrer a formação de uma crosta ao redor das lesões secas de herpes gengival. No entanto, por se tratar de um tecido muito frágil da boca, a vesícula pode provocar dor e sangramento.
Dor de cabeça
O vírus do herpes simples afeta o sistema nervoso central, motivo pelo qual muitos pacientes sofrem com a chamada encefalite herpética, uma forte dor de cabeça acompanhada por sintomas como a coceira e o formigamento na cavidade oral.
Qual é o tratamento indicado para herpes na gengiva?
É verdade que o tratamento para herpes simples depende da gravidade do problema, mas, em todo caso, o cirurgião-dentista ou o médico responsável pelo acompanhamento clínico deve prescrever para o paciente medicamentos antivirais tópicos ou de uso oral, como:
- Aciclovir ou Penciclovir tópico;
- Aciclovir, Fanciclovir ou Valaciclovir de uso oral.
O tratamento pode durar até duas semanas e, em caso de dor intensa na região da boca, dos lábios e da gengiva, o paciente pode conciliar a medicação antiviral com analgésicos (Paracetamol e Ibuprofeno, por exemplo).
Não recorra, em nenhuma hipótese, à automedicação e procure a ajuda de um profissional da saúde ao notar um ou vários dos sintomas relatados anteriormente.
Como evitar o aparecimento de herpes gengival?
Para evitar a manifestação de herpes na gengiva, é recomendado manter uma dieta saudável, alimentando-se bem para fortalecer a imunidade. Ao mesmo tempo, o paciente deve evitar o sol forte e redobrar os cuidados com a higiene pessoal, realizando relações sexuais apenas com o uso de preservativo.
Em quais outras regiões da boca pode aparecer herpes?
Apesar da transmissão oral, as lesões do herpes simples podem ocorrer em qualquer parte do corpo. O motivo é que, ao desenvolver uma ferida na boca ou em outras áreas, a saliva infectada pelo vírus penetra e procura um nervo no qual possa se alojar. O vírus, uma vez latente no organismo, pode provocar uma infecção quando o sistema imune e o sistema nervoso entram em colapso.
Neste conteúdo, você descobriu o que é, o que causa e quais são os sinais de herpes na gengiva, uma doença infecciosa que, além de afetar o tecido gengival, pode deixar lesões dolorosas na boca e nos lábios. Por isso, ao identificar os sintomas, o paciente deve procurar a ajuda de um cirurgião-dentista ou médico para ser diagnosticado e devidamente tratado.
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Fundador e presidente da Odonto Company
Cirurgião Dentista pela Universidade do Oeste Paulista (1986 a 1990).
Minha mãe dizia se lembrar de mim, aos 15 anos, afirmando que queria ser dentista.
Eu nunca pensei em outra carreira. Mas a vida muda a todo momento, não é? Meu propósito, desde cedo, esteve claro para mim: garantir o acesso de toda a população a tratamentos odontológicos de qualidade.
Nos anos 1980, os tratamentos odontológicos eram impensáveis para a maior parte do Brasil. Isso me levou a criar, por exemplo, o sistema de instalação de aparelhos ortodônticos, sem custos de compra. Esse sistema, onde só se paga pela manutenção do aparelho, hoje é reconhecido e utilizado mundialmente.
A Odonto Company começou em 1992, com 2 pequenos consultórios, e após 1 ano e meio, já tínhamos 12 lojas.
Em 2010, nos tornamos o primeiro franchising de odontologia do país e hoje somos a 2ª maior franchising do ramo no mundo inteiro, além de termos conquistado o posto de única franquia com menos de 20 anos a conseguir uma boa colocação no ranking das maiores franquias brasileiras!
E, como a vida muda o tempo todo, essa trajetória e as 802 unidades que temos abertas hoje, mudaram meu propósito:
“Não quero apenas continuar possibilitando acesso. Quero fazer o maior número de milionários através das nossas franquias.”