O que é parestesia e por que pode acontecer depois de tirar o siso?
Uma cirurgia bastante comum no consultório do cirurgião-dentista é a extração do dente siso ou terceiro molar. Ao fazer esse procedimento, o paciente precisa ser informado de todos os riscos, especialmente sobre o que é parestesia.
Trata-se de uma complicação que pode afetar alguns pacientes, devido a uma série de fatores, entre eles o próprio posicionamento do dente do siso, por exemplo.
E aí? Quer entender melhor o que é parestesia, quais são os sintomas, como prevenir o quadro e como é o tratamento? Acompanhe as informações que reunimos neste post e saiba mais!
Afinal, o que é parestesia?
A parestesia oral é uma situação em que ocorre a perda ou redução de sensibilidade, seja no lábio inferior, em alguma parte da língua, na região do queixo ou até mesmo na mucosa bucal. O problema pode acontecer por conta de uma lesão ou trauma no nervo alveolar — que se localiza na mandíbula —, ou em outros nervos da face ou da língua.
Quais os principais sintomas?
Os nervos são responsáveis pelos impulsos elétricos, fazendo a ligação entre o sistema nervoso central e diferentes partes do nosso corpo, ou seja, eles são responsáveis pela comunicação dos órgãos motores e da sensibilidade.
No caso do nervo alveolar, é ele que fornece as sensações para o lábio inferior e queixo, dessa forma, a parestesia pode levar aos seguintes sintomas nestas regiões:
- perda ou diminuição da sensibilidade;
- dormência;
- formigamento;
- coceira;
- ardência;
- sensação de frio.
Cabe frisar aqui que a parestesia é diferente de paralisia, quer dizer, esse quadro não está associado à limitação de movimentos dessas áreas bucais e faciais.
Por que esse quadro pode ocorrer após a retirada do siso?
É importante ressaltar que a parestesia não é uma complicação exclusiva do procedimento de retirada do siso, ou seja, ela pode ocorrer em outras cirurgias bucais. Afinal, está relacionada à lesão ou trauma em um nervo que fica no interior da mandíbula.
Falando mais especificamente da cirurgia do siso, a parestesia torna-se uma complicação mais recorrente. Porém, vamos repetir: não acontece com todos os pacientes.
Isso porque o problema de lesionar o nervo alveolar pode acontecer em situações na qual o dente do siso está em uma posição desfavorável, por exemplo. Pode também ser resultado de alguma intercorrência na cirurgia, de fratura no osso mandibular ou devido à compressão do nervo alveolar por conta de algum inchaço na região.
Dessa forma, ao escolher uma clínica de referência com cirurgiões-dentistas especializados, os riscos da parestesia podem diminuir, visto que a destreza do profissional para a realização do procedimento também é um dos fatores importantes para reduzir a chance de ter a complicação.
Como prevenir que ela ocorra depois de tirar o siso?
Para prevenir que a parestesia ocorra depois da retirada do dente do siso, ou seja, para que o paciente não fique com esse incômodo no pós-operatório, algumas medidas simples podem ajudar, como:
- uso de bolsa gelada na região do procedimento nos primeiros dias para diminuir o inchaço e dor. Depois, você pode aplicar uma bolsa quente para trazer conforto e estimular a circulação no local;
- fazer repouso nos primeiros dias;
- utilizar um travesseiro mais alto, a fim de manter a cabeça e pescoço mais elevados de modo a não comprimir os nervos;
- tomar a medicação prescrita pelo cirurgião-dentista para aliviar o inchaço e dor;
- realizar alongamentos na mandíbula, sempre com movimentos bem suaves para flexionar a região, diminuindo a tensão nos nervos;
- não fazer movimentos bruscos para evitar sangramentos;
- não colocar pressão na área em que o dente foi extraído para não comprimir os nervos da mandíbula e da face;
- fazer a higienização bucal com cuidado, realizando movimentos suaves com a escova.
O importante para ter um pós-operatório tranquilo após a extração do siso — evitando edemas que podem afetar a sensibilidade —, é seguir à risca todas as recomendações do seu dentista. Dessa forma, a recuperação dos tecidos acontece sem complicações e você pode retornar às suas atividades do dia a dia em menos tempo.
Como é o tratamento da parestesia?
Até aqui você acompanhou o que é parestesia e por que ela pode estar associada à retirada do dente do siso. É preciso destacar que, geralmente, a parestesia é um quadro transitório, ou seja, desaparece em alguns dias após a realização da cirurgia com a cicatrização e recuperação dos tecidos. Dessa forma, gradualmente, o paciente percebe que os sintomas vão desaparecendo.
Nos casos em que a parestesia foi decorrente de algum inchaço, a própria redução gradual do edema no pós-operatório é suficiente para que a sensibilidade seja restabelecida.
No entanto, para algumas pessoas, a parestesia pode demorar mais tempo, levando semanas ou meses. E, nessas situações, é fundamental marcar uma consulta com o cirurgião-dentista para que ele possa examinar a região afetada, entender as causas para a perda de sensibilidade e dar as orientações corretas quanto ao tratamento.
Em alguns casos, é preciso fazer um tratamento com medicamentos para auxiliar na recuperação do nervo afetado.
Laserterapia pode ser indicada para parestesia
Além disso, muitos pacientes podem receber a indicação para tratar a parestesia com laserterapia de baixa intensidade, realizada pelo dentista. Trata-se de um procedimento não invasivo e indolor, que tem como função a estimulação do nervo, ajudando o paciente a recuperar a sensibilidade.
É um tratamento que também pode eliminar os desconfortos causados por esse quadro, pois os feixes de luz têm propriedades analgésicas e anti-inflamatórias. Aliada à laserterapia, o tratamento da parestesia pode exigir também a realização de sessões de fisioterapia.
Por fim, é necessário deixar claro que a retirada do dente do siso em si não leva a qualquer lesão ou trauma no nervo alveolar. Como você viu na explicação sobre o que é parestesia, esse quadro pode ser consequência de alguma intercorrência cirúrgica ou ainda de alguma complicação no pós-operatório.
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Fundador e presidente da Odonto Company
Cirurgião Dentista pela Universidade do Oeste Paulista (1986 a 1990).
Minha mãe dizia se lembrar de mim, aos 15 anos, afirmando que queria ser dentista.
Eu nunca pensei em outra carreira. Mas a vida muda a todo momento, não é? Meu propósito, desde cedo, esteve claro para mim: garantir o acesso de toda a população a tratamentos odontológicos de qualidade.
Nos anos 1980, os tratamentos odontológicos eram impensáveis para a maior parte do Brasil. Isso me levou a criar, por exemplo, o sistema de instalação de aparelhos ortodônticos, sem custos de compra. Esse sistema, onde só se paga pela manutenção do aparelho, hoje é reconhecido e utilizado mundialmente.
A Odonto Company começou em 1992, com 2 pequenos consultórios, e após 1 ano e meio, já tínhamos 12 lojas.
Em 2010, nos tornamos o primeiro franchising de odontologia do país e hoje somos a 2ª maior franchising do ramo no mundo inteiro, além de termos conquistado o posto de única franquia com menos de 20 anos a conseguir uma boa colocação no ranking das maiores franquias brasileiras!
E, como a vida muda o tempo todo, essa trajetória e as 802 unidades que temos abertas hoje, mudaram meu propósito:
“Não quero apenas continuar possibilitando acesso. Quero fazer o maior número de milionários através das nossas franquias.”
março 13, 2024 às 11:10 am
Gostei muito da ajuda e a informação tática k recebi e estou aguardando uma resposta do está a contecendo comigo.obgado pela atenção dispensada
março 21, 2024 às 5:21 pm
Olá, Alfredo, como vai? Obrigado pela confiança e pela oportunidade de ajudá-lo. Estamos à disposição para ajudá-lo no que for necessário.